educação continuadaNas últimas duas décadas houve um crescimento acentuado do investimento das organizações públicas e privadas no aperfeiçoamento de seus profissionais em busca de maior eficiência, inovação e competitividade de mercado. Um modelo de aprendizagem contínua através da chamada educação continuada passou a ser implementado em todas as organizações.

Esse investimento, no entanto, privilegiou algumas áreas da economia, principalmente aquelas voltadas para a produção de bens, deixando de lado, dentre outras, a educação. Os profissionais desta área não tiveram acesso aos avanços da tecnologia educacional adquirida nesse espaço de tempo. Menos ainda a um desenvolvimento constante através da educação continuada.

Um dos objetivos deste espaço virtual é democratizar parte do arsenal pedagógico e educacional desenvolvido pelas organizações que investiram em aprimoramento profissional. Foram criadas universidades corporativas e surgiram inúmeras empresas especializadas em treinamento e desenvolvimento com alto nível de eficácia na formação de líderes e técnicos de alta qualidade. Técnicas pedagógicas inovadoras foram testadas, modelos de aprendizagem presencial e à distância foram desenvolvidos, processos de ensino individual e em grupo foram validados. No entanto, todo esse progresso educacional e pedagógico ainda não chegou às escolas, nem à maioria das universidades e nem ao pequeno empreendedor ou ao profissional liberal, muitas vezes pela incapacidade de acesso, bem como pela impossibilidade de suportar os custos desses programas avançados de ensino.

O nosso interesse nesse novo campo de aprendizagem e a nossa abordagem estão no campo mais sutil, como é o caso das competências emocionais e do grande avanço no conhecimento e ensino das relações interpessoais e intrapessoais, conhecimentos fundamentais para qualquer educador ou aprendiz que esteja formando seu conjunto de competências para suas atividades na vida.

A neurociência, por sua vez, fez descobertas fundamentais nas últimas duas décadas que nos permitem repensar a maneira de lidar com as nossas próprias emoções e, a partir daí, reconhecer e auxiliar as pessoas no gerenciamento de  sentimentos e comportamentos por elas ditados.

Deixe um comentário