Quais são os nossos verdadeiros problemas e o que fazemos para solucioná-los? Ou esperamos que alguém os solucione por nós?

Frequentemente ficamos indignados com problemas que surgem nas nossas vidas no dia a dia e que parecem ser de fácil solução. Reclamamos, denunciamos esses problemas, registramos nas redes sociais nossa indignação e depois… voltamos à nossa rotina de nos acomodar com tudo de errado que nos cerca, na esperança de que alguém leia nossas reclamações e tome uma providência.

“É preciso vontade política para solucionar esse problema!”. “Vou criar um grupo de discussão sobre esse tema”. “Se eu fosse o presidente, resolveria isso num segundo”. “Se esse problema fosse da minha área de especialização já estaria resolvido”.

Você já ouviu frases como essas? São frases cheias de indignação, mas que não trarão soluções eficazes se não forem acompanhadas de ações efetivas na direção de uma atitude prática.

Neste vídeo do TED, Tapiwa Chiwewe, um engenheiro de computação, conta como sua indignação com a poluição de sua cidade na África do Sul não só causou indignação a ele, mas tornou-se um desafio para ações em direção a uma solução. Nesse movimento de ação na busca de soluções, descobriu o quanto a poluição ambiental deteriora a saúde das pessoas, sendo uma das maiores causas de morte em países como o nosso.

Quando nos envolvemos efetivamente na solução de nossas dificuldades comuns, passamos a entender quais são os verdadeiros problemas que nos afligem, nossas ações podem ser direcionadas para o que realmente importa e deixamos de gastar nossa energia com incômodos menores.

Tapiwa descreve como sua indignação, acompanhada de uma atitude de busca de solução do problema, mobilizou suas energias que, por sua vez, conseguiu reunir outras pessoas, num ciclo colaborativo que levou à construção de ferramentas capazes de mudar a trajetória aparentemente imutável da poluição em seu país.

Que tal direcionarmos nossas energias para os verdadeiros problemas de nosso país, seja na saúde, na educação ou na política, e, indignados, agirmos?

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