Ronaldo Tenório, um jovem alagoano, criou um aplicativo que traduz texto, som e imagem para a linguagem de Libras, o Hand Talk, com o objetivo de levar a inclusão para os deficientes auditivos.

Em 2008, na faculdade de Comunicação Social e Publicidade, Ronaldo Tenório desenvolveu o conceito do Hand Talk para um trabalho acadêmico no qual tinha que criar um novo produto. Para isso elaborou um sistema de tradução para computadores. Porém, somente quatro anos depois, com o aperfeiçoamento da tecnologia dos aplicativos, é que a ideia saiu da gaveta e começou a se tornar realidade.

“Tínhamos o desafio de resolver o problema, mas não a ideia do impacto que ela ia causar, então desenvolvemos o protótipo e apresentamos no Desafio Demo Day Alagoas. O objetivo era validar o projeto”, afirma Tenório.

Eles ganharam o prêmio como a melhor startup do estado e receberam o primeiro aporte financeiro de um grupo de investidores, com o qual concluíram o desenvolvimento do aplicativo.

Até agora, o aplicativo que ele criou em conjunto com os seus sócios, Carlos Wanderlan e Thadeu Luz, já foi baixado por um milhão de pessoas. Graças a isso, o Hand Talk ganhou vários prêmios: a ONU o escolheu como um dos melhores aplicativos sociais de 2013.

O programa usa um avatar chamado Hugo que traduz na tela, em linguagem de Libras, aquilo que falamos para ele em linguagem comum.

Neste vídeo ele ensina alguns verbos na linguagem de Libras.

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