Será que percebemos a comunicação corporal de nossos filhos ou alunos? Uma bailarina ou bailarino pode se comunicar de uma maneira diferente desde a infância?
O eminente educador inglês Ken Robinson descreve em seu livro O elemento-chave as capacidades potenciais e aquela aptidão especial única de cada um, que precisa ser descoberta para o pleno desenvolvimento do ser humano. Cada um possui o seu elemento-chave único e o papel da escola é ajudar a criança a encontrá-lo, disponibilizando possibilidades de experiências em todas as áreas do saber humano (ciências, artes, esportes etc.). Descreve o caso de uma menina que é levada ao psicólogo por suspeita de ter distúrbio de atenção e hiperatividade. Após ouvir a mãe, o psicólogo informa a menina que sairá da sala com sua mãe, mas voltará em alguns momentos. Ao sair da sala e deixar a menina só no consultório, o terapeuta liga uma música. Da outra sala, psicólogo e mão observam o comportamento da criança através de uma parede transparente. Rapidamente a menina se levanta e começa a dançar.
– Mãe, sua filha não tem nenhum distúrbio de atenção. Ela é uma bailarina!
Essa menina cresceu e se transformou numa das mais famosas coreógrafas de grandes musicais da Broadway, como “Cats”.
Algumas crianças se comunicam com o corpo e precisam ser percebidas com essa característica para não perdermos grandes bailarinas e bailarinos.
Veja o filme de curta-metragem de animação Tamara criado por House Boat Animation Studio sobre uma menina e o seu sonho de ser bailarina. A música para… o sonho de Tamara não…
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