O que acontece quando deixamos as crianças livres para pensar?

Muitos adultos duvidam do potencial criativo e da capacidade realizadora que crianças livres da influência direta deles detêm. Porém, a nova concepção de educação integral valoriza exatamente essas habilidades dos jovens em imaginar coisas sem qualquer restrição de experiências anteriores fracassadas.

A Agência Espacial Americana (NASA) desafiou jovens brasileiros a realizarem projetos que pudessem ser testados na Estação Espacial Internacional (ISS).  Setenta e dois trabalhos realizados por mais de 300 alunos de diferentes escolas brasileiras foram enviados e um deles foi escolhido: Projeto Cimento Espacial.

O projeto “Cimento Espacial” é de uma equipe de estudantes com idades entre 12 e 13 anos e será enviado para a Estação Espacial Internacional para teste. Esses estudantes pertencem a três escolas aqui de São Paulo: ao colégio Dante Alighieri (escola privada de São Paulo), à Escola Âncora (pertencente ao Projeto Âncora, uma ONG situada no município de Cotia) e à Escola Municipal Perimetral (escola pública da zona sul de São Paulo). O projeto objetiva estudar a influência da microgravidade no processo de secagem do cimento misturado com plástico reciclado e água.

A supervisão dos alunos foi feita pela Missão Garatéa, um consórcio de institutos, universidades e empresas que tem como missão:

“Através de projetos fantásticos, a Missão Garatéa pretende colocar o Brasil além da fronteira final, garantindo que interesses públicos e privados se beneficiem da revolução do acesso de baixo custo ao espaço”.

O que acontece quando lançamos desafios a crianças livres para a criação e a realização? Que tal experimentarmos essa maneira de aprendizagem em nossas escolas?

Deixe um comentário