Sem maturidade emocional e existencial não há como tirarmos o melhor proveito de nossas competências cognitivas, técnicas e relacionais, seja para nossa vida pessoal, seja para nosso sucesso profissional.
Para iniciarmos nossa viagem pelo mundo ainda pouco conhecido das inteligências e competências humanas, traremos para o nosso processo de reflexão vários pensadores das mais diferentes áreas do saber contemporâneo. Nossa primeira preocupação será a de nos aprofundarmos sobre a necessidade do equilíbrio das competências humanas (intelectuais, relacionais, emocionais e espirituais) e, para isso, é importante colocarmos em nosso espaço de diálogos os últimos conhecimentos sobre o funcionamento de nossas inteligências, de nosso pensamento racional e qual a relação das emoções e da espiritualidade no desenvolvimento dessas áreas da mente humana.
De pronto, vamos lançar mão de autores das mais diversas áreas como forma de tentarmos fazer um resumo de muitas ideias que surgiram nos últimos vinte ou trinta anos e que poderão transformar nossa visão do funcionamento de nosso pensamento e da necessidade de revisarmos nossos processos de aprendizagem. Estaremos numa busca constante de maturidade emocional e espiritual.
Não é difícil percebermos a complexidade do tema e a importância que tem o nosso pensamento na definição da realidade que vemos e vivemos. Assim, a ideia de um pensamento linear, racional, preciso, defendida por séculos, cai por terra e assume um outro modo de enxergarmos o processo do pensar. Para isto será necessário lançar mão de teorias que só recentemente os cientistas disponibilizaram para aprofundarmos a compreensão desse fenômeno da evolução humana com destaque para o pensamento complexo.
Precisaremos trazer todo o conhecimento à nossa disposição, desde a teoria da complexidade, as novas descobertas da neurociência sobre o funcionamento da mente, novos modelos pedagógicos já testados, o atual desenvolvimento de uma educação emocional e de uma maturação existencial fundamentais para avançarmos no entendimento dos enormes problemas sociais que vivemos. Violência, estresse, depressão, egoísmo, falta de empatia e sensação de abandono são apenas alguns sintomas de uma sociedade humana doente que, apesar da sua imensa capacidade produtiva e de geração de conhecimento num volume nunca antes alcançado na história da humanidade, convive com inexplicáveis índices de dor e sofrimento.
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