Em 1999 surge uma nova área de conhecimento denominada Psicologia Positiva Martin Seligman psicólogo estadunidense e professor da Universidade da Pensilvânia, é o seu fundado, um campo de estudo que examina estados saudáveis, como felicidade, força de caráter e otimismo.
A Psicologia Positiva considera três aspectos da vida das pessoas: o primeiro é o estudo da emoção positiva; o segundo é o estudo dos traços positivos, principalmente as virtudes e fortalezas humanas, além das habilidades como a inteligência e a capacidade atlética; o terceiro aspecto é o estudo das instituições positivas, como a democracia, a família e a liberdade, que dão suporte às virtudes que, por sua vez, apoiam as emoções positivas.
Seligman fala em felicidade e o bem-estar subjetivo como os objetivos da Psicologia Positiva. Segundo Rafael Bisquerra, educador espanhol, o desenvolvimento do bem-estar deveria ser uma das finalidades da educação e da política. Este autor entende bem-estar como um complexo que abrange vários campos: bem-estar material, bem-estar social, bem-estar físico, bem-estar profissional, bem-estar emocional, bem-estar subjetivo, bem-estar psicológico, bem-estar hedônico e bem-estar eudemônico. O bem-estar hedônico tem como foco a felicidade, a presença de afetos positivos e a ausência de afetos negativos, enquanto o bem-estar eudemônico está relacionado com a busca de sentido para a vida, o desenvolvimento e a realização pessoal.
No vídeo, Martin Seligman fala sobre a Psicologia Positiva.
2 comentários
Muito bom esse vídeo e a ideia da Psicologia Positiva que não vê os problemas e a doença, mas valoriza quem está bem. Traçando um paralelo com a educação, é o mesmo que a escola não cuidar e se preocupar apenas ou mais com o aluno que não aprende, mas valorizar e se dedicar com os alunos que aprendem com amis facilidade ajudando-os a melhorarem seu desenvolvimento.
Olá Professora Alice!
Obrigado pela reflexão! Segundo Howard Gardner, autor do conceito de Inteligências Múltiplas, devemos investir na área de maior domínio do aprendiz, pois isso eleva sua autoestima e o habilita a melhorar áreas que ele domina menos. Quando tentamos melhorar apenas a área em que o aluno tem maior dificuldade, ele se frustra e acaba piorando até o que tem de melhor.
Um abraço!
Paulo Roberto